Seiva
A seiva de mim
Já não escorre como outrora
Essa seiva quente e libidinosa
Já cá não mora.
Vai sumindo com subtileza
Secando a cada momento
Beliscando desejos
Levando consigo o alento.
Essa seiva rala
Continua minha, em mim
Até que a vida se acabe
Até que chegue o meu fim.
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “SENSUALidade 2”