Jardins por Atacado!

Vacilos alugados, espera da noite, incandescente,

Fina fresta para feitios & fumaças, das pernas,

Faróis aos olhos, a perna iconoclasta, desfoca,

O fardo que pesa no ouro do fado, aos tomates,

Pinga a luz, botão que a foto fecha, gemente,

Pirações da pirâmide, na teia cabal do globo lunar,

Vestígios empilhados pelas dobras da blusa aberta,

Saltou de bêbado pela passagem, olhos seguem alheios,

Alhures para um mapa do inferno já traçado,

Fura o olho da gárgula que nem emite a dor interna,

Dos crápulas que se avizinham, o ser fantasmagórico,

No pires aceso, tirou o excesso do acesso armado,

Bifurca a têmpora, se for ligeiro passa também,

Olha com desgosto, cada passagem trava de novo,

Por teimosia, esconde o seio, que oferece depois,

Nega até a alma & goza sonhando na solidão,

Da trova uma prece, outra pressa, mais impaciência,

Quando nada será esquecido, apenas deixado de lado,

Outras formas de ver o sangue escorrer nas lágrimas,

A visão turvada com o brilho do momento, somas,

Enquanto dure, pelo tempo que se esvai, ralagem,

Daquilo que está se desmontando, nova abertura,

Vacilos conjugados, do que fecha & do que abre,

Para invadir pelo vermelho feito “Ave de Pedra”!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 26/06/2007
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