Deixem

Deixem que as lágrimas lavem a minha alma

E que o tempo cicatrize as feridas do meu coração...

Deixem que meu olhar distante, consiga ver uma luz

na escuridão,

E que a dor cruel adormeça com a desilusão...

Deixem que eu vague sozinho, na estrada da vida

Encontre a chama que traz a paz e a esperança...

Deixem que meus gritos atravessem o abismo,

Que separa sonhos, divide meu mundo,

Que possa derrubar barreiras, criar pontes sobre pedras,

sobre espinhos...

Deixem que meus pés cansados possam parar, na luz da lua

encontrar abrigo,

E saciar a sede nas gotas de orvalho que debruçam sobre

as campinas...

Deixem que o vento sopre, e cante canções, além da vida, além do tempo, dos mistérios dos sonhos, dos pensamentos,

Que enfim eu siga o meu destino, e que para sempre viva em mim,

um coração menino...

Luis Antônio Mendonça
Enviado por Luis Antônio Mendonça em 10/10/2015
Reeditado em 10/10/2015
Código do texto: T5410464
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