Minha Aldeia

Há que se tomar

uma dose do meu Tejo

para empessoar o ser.

Rio de minha aldeia

madeirando minhas vertigens...

Bravias ondas sonoras

acariciando os pés.

Um banho lava meus ais

de barrentas cristalinas

clarebelezam suas águas.

Lambem montes,

cobrem campos,

verdes campinas...

Sobem pontes,

saltam sonhos,

mordem versos...

Engolem almas!

Sua foz de escuras origens

jogam raios de negrumes!

Arco-íris é teu cais.

Meu Madeira que instrospecto,

revelado santo fera!

Lucimar Oliveira
Enviado por Lucimar Oliveira em 10/10/2015
Reeditado em 02/12/2021
Código do texto: T5410257
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