Minha Aldeia
Há que se tomar
uma dose do meu Tejo
para empessoar o ser.
Rio de minha aldeia
madeirando minhas vertigens...
Bravias ondas sonoras
acariciando os pés.
Um banho lava meus ais
de barrentas cristalinas
clarebelezam suas águas.
Lambem montes,
cobrem campos,
verdes campinas...
Sobem pontes,
saltam sonhos,
mordem versos...
Engolem almas!
Sua foz de escuras origens
jogam raios de negrumes!
Arco-íris é teu cais.
Meu Madeira que instrospecto,
revelado santo fera!