LUCIDEZ

Quero o brilho das estrelas,

A inspiração da sua reluzente luz,

Tão fugaz e transparente,

Límpida e arrogante,

Que minha lucidez,

Não alcança o encanto de sua clareza,

Que se faz a magia,

Da claridade infinita,

E que a morosidade da minha mente,

Não consegue se redimir,

Em face da força descomunal,

Que a minha lucidez,

Equivoca-se intuitivamente,

E volta-se intacta,

Aos azimutes da vida medíocre,

Que me levam a nitidez,

Das minhas falsas visões,

Que cega pelas razões,

Do meu próprio ego,

Que abandonou minha lucidez,

A sorte da minha estúpida timidez.

Ricardo Nunes de Sales
Enviado por Ricardo Nunes de Sales em 09/10/2015
Código do texto: T5409253
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