LUCIDEZ
Quero o brilho das estrelas,
A inspiração da sua reluzente luz,
Tão fugaz e transparente,
Límpida e arrogante,
Que minha lucidez,
Não alcança o encanto de sua clareza,
Que se faz a magia,
Da claridade infinita,
E que a morosidade da minha mente,
Não consegue se redimir,
Em face da força descomunal,
Que a minha lucidez,
Equivoca-se intuitivamente,
E volta-se intacta,
Aos azimutes da vida medíocre,
Que me levam a nitidez,
Das minhas falsas visões,
Que cega pelas razões,
Do meu próprio ego,
Que abandonou minha lucidez,
A sorte da minha estúpida timidez.