REFLEXÃO NA FALÉSIA
REFLEXÃO NA FALÉSIA
Sentado na beira de uma falésia
Vejo a raça humana se decepando.
Todos são decepadores armados,
Línguas ferinas e olhos maliciosos.
Armados e cruéis na inveja angelical,
Sim angelical, a inveja decepadora,
Que decepou o arcanjo Lúcifer da Luz,
Que ao decepa-lo derrubou por terra;
Fez Caim e Abel deceparem a lei,
O igual jamais teria que decepar o igual.
Arcanjos e humanos são letais,
São venenosos e ardilosos cruéis,
Planta nas palavras o veneno da morte.
A inveja e a ganancia e a intriga,
Ferramentas decepadoras de Deus,
Sim um Deus que tudo vê e na nada faz.
Na palavra Hitler matou milhões,
O papado, dito santo fez vista grossa.
O amor é aceito apenas nos moldes,
Mas toda forma de amor é sagrada,
Decepem tudo que não seja o amor,
Cale as fofocas e intrigas, agora e já.
O amor não é ciumento ou invejoso,
Ele é a brisa que atiça o fogo do saber.
Decepem os galhos secos da figueira,
Comemorem o amor no fogo da pureza,
Refaça a PAZ com o AMOR, só isso importa.
André Zanarella 22-09-2104