DO POETA
 
 
Vem a noite. Escura, escura,
E eu canto.Meus versos fluem.
Não há sombras, não há tropeços.
 
Canto ao som das estrelas!
Canto no desvario de cantar!
 
Vem a madrugada. Rubra, rubra,
E eu canto. Minha voz é a mesma.
 
Não há luz demais. Não há reflexos.
Canto junto da brisa que vem,
E canto no dia  que se abre como flor!
 
Canto porque Poeta canta a vida que vive,
E sobrevive do seu canto sem tempo!
 
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 08/10/2015
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