Brincando de reinventar o amor
Sem falácias que me cobrem as tetas
Faço de mim o que sou em uníssono
Sou do avesso o destino
e do meu eu o vazio indistinto
Vejo o que nada serei e já persigo o diamante
Os amantes se enroscam na esquina
e a sina de mim mesma é o cio
que acendo sem ter pavio
Controversa a rua do meu corpo
que deseja o torpor do novo gozo
e ainda espera o sempre amor
por hora está adormecido e sem olor
Simples como sorvete de mangaba
e fascinante como criança travessa
o amor é sentido em respirares de outrora
que nem sente os passos da hora...
tum... tum... t u m