UM POUCO DE ARTE
No funil
do fim do dia
se agitam algumas alegrias
As alergias
que tenho das mentiras
As inquietações
de cumprir meus objetivos
que são barris
exigentes de energia
l
Escarafuncha uma coceira
por entre os meus dedos
pedindo por letras
atleta este meu ser
em ir buscar a poesia
na veia,teia
ou em qualquer ventania
que traga a inspiração na poeira
No fuzil
início da noite
cheio de polvóra
mira o céu
meu projétil de estrelas
é de festim
dá trabalho puxar o céu
pra baixo
girar a lua
fazer uma festa
nos postes da rua
Mas nas tricheiras
o baluarte
do meu ser cansado
ainda é trazer
você pra parte
dos anos lentos
que assim se revelam
nas coisas que tem arte