Baralho!

Lembro então dos sonhos,

Daquelas longas noitadas,

Em que após o sibilar dos chicotes,

Os corcéis em meus sonhos ganhavam estradas...

Lembro das ilusões de meus 15 anos,

Os enganos dos meus 18,

Da ponte treme-treme que me ligava aos 21...

De tudo me lembro,

Em meio a escuridão deste quarto,

Em que te espero minha amada!

Quão vazio e esparso,

Largado a tua espera,

Sinto-me, a remoer passados...Pensamentos, que se misturam,

Sentimentos que se embaralham...