O Pouso
A poesia me atiça,
Me enleia, me enfeitiça.
Como gentil borboleta
Está sempre por aqui,
Adora me espicaçar
Com seu voo de colibri.
Mas este alado corcel,
Abelha buscando mel,
Às vezes cansa de voar
E num instante inspirador
Pousa como um condor
Gentilmente no papel.
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Linda interação do amigo Stelo Queiroga
Sem asas pra bem voar
Lanço-me em voo cego e franco
Quase nada a me inspirar
Uma tela ou papel em branco
Aqui acolá prometo
Um pouso mas arremeto
Pra decolar vai no tranco.