O Pouso

A poesia me atiça,

Me enleia, me enfeitiça.

Como gentil borboleta

Está sempre por aqui,

Adora me espicaçar

Com seu voo de colibri.

Mas este alado corcel,

Abelha buscando mel,

Às vezes cansa de voar

E num instante inspirador

Pousa como um condor

Gentilmente no papel.

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Linda interação do amigo Stelo Queiroga

Sem asas pra bem voar

Lanço-me em voo cego e franco

Quase nada a me inspirar

Uma tela ou papel em branco

Aqui acolá prometo

Um pouso mas arremeto

Pra decolar vai no tranco.

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 05/10/2015
Reeditado em 05/10/2015
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