As cousas sob o céu da tarde e a lua espreitando
Não há porquês que o céu responda,
Os homens que podem deitar em suas camas depois do almoço
olham pela janela, com o pescoço tenso, e pensam em problemas;
Mas não há linguagem para a insônia...
Os defeitos deles refletem-se perfeitos no céu quase escuro,
Mas as memórias assombram ou trazem risos loucos
que ecoam até a lua que também sorri.
E eles se atormentam por não ter nada o que fazer,
Ou pensam no que ainda precisam fazer
E toda a vida se transforma em um eterno fazer vazio e obscuro...
Sob o entretenimento que grita seus slogans, rouco,
Os moradores se escondem do imediatismo do agora.
As cousas podem até ter outras coisas por detrás delas,
Talvez mais modernas ou até outras e novas idéias,
Mas sob o céu da tarde, no corpo vivo e inebriado pelo cansaço,
Há um não pensar, um não rezar, um não falar...
As cores são seus matizes preciosos que o sol e a lua resguardam,
E não querer é a verdadeira liberdade!