O vinho que não bebi
Do copo de vinho inexistente
Tiro verdades...
O álcool que não bebi embriaga-me
O tempo que sorvi faz-me sóbria,
A lua que gravita torna-me rítmica
Como as marés...
O vinho que não bebi faz-se presente nas palavras que ora escrevo,
Inebriada pela lua, pela terra, pelo ar, pelo fogo, pela água...