Amante!

Amo-te, amo-te, amo-te...

No meu peito um sentimento,

Que trespassa o meu próprio ego,

Vindo das entranhas mais profunda de mim mesmo,

Que paresce não ter fim,

Forma uma formosa afeição que te procura!

Andarilho neste mundo,

A tua direção tomo como tento,

Num desejo de tê-la minha!

Mas vejo-te admoestada,

A face linda a mim nega ainda,

É ai que minhas noites são nefastas,

Dela sinto medo, que me paralisa!

Ai és o motivo de meus prantos,

Dos meus desesperos as caricias que me negas...

Mas se em realidade, nada mais me importaria,

Dada a sua presença aqui agora,

Bem perto de mim...

_Visto que a madrugada esta fria lá fora,

A noite também finda ainda,

_Visto que vê-la é desejá-la,

E este desejo me leva á plagas sem fim doutos mundos...

Mas em realidade tudo importa,

Teu comportamento não comporta amar-me,

E se sofro, o faço no silêncio, a sós...