REGRESSÃO
Quando volto ao meu mundo de infante
Os meus olhos se mudam em cascata
Torno a ouvir passarinhos em cantata
E a promessa de chuva angustiante
É o sertão e seu mormaço abrasante
Onde nunca se esvai a esperança
De um povo forjado em temperança
Que festeja e enaltece a sua terra
Corre mundo e sempre ao peito encerra
O amor que carrega de criança
(Nadando de braçadas no "Rio de Lágrimas" de Silva Filho.)
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