Fantasmas da noite,,,

Sob velho céu

De luares extáticos

Tão puro silêncio!

Arqueado de mesma,

Canção! Mesmo cuidado!

Da luz cerrando,

Levemente os olhos.

Tornando as noites

Inda mais bela!

Tácitos de Encantos.

Do claustro céu

Tão suaves surgem seus espinhos.

Que minha carne dilacera.

É nesse doce silêncio,

Que o sonho embala,

Que palavras a gemer,

Em estranha harmonia

Me concede um grito.

Como um bando de fantasmas.

Mas vamos lá!!!...Quedar em frios olhar.

Fechar os olhos,

Aos fantasmas desse sonho,

E pensar noutra poesia

‘Na primavera a gorjear,

No calmo céu, no verde mar,

Entre espanto e alegria atentar.

E sobre velhos e ternos pesares

Reviver velhas lágrimas,

Que chorei em vez de amar.

Em vão!! jaz extinta a primavera!

Sobre ela a sorrir! A sonhar!

E a poesia enfim acabada,

Palpita uma estrofe

De um cálido fulgor, iluminada.

souzaesouza
Enviado por souzaesouza em 03/10/2015
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