Fantasmas da noite,,,
Sob velho céu
De luares extáticos
Tão puro silêncio!
Arqueado de mesma,
Canção! Mesmo cuidado!
Da luz cerrando,
Levemente os olhos.
Tornando as noites
Inda mais bela!
Tácitos de Encantos.
Do claustro céu
Tão suaves surgem seus espinhos.
Que minha carne dilacera.
É nesse doce silêncio,
Que o sonho embala,
Que palavras a gemer,
Em estranha harmonia
Me concede um grito.
Como um bando de fantasmas.
Mas vamos lá!!!...Quedar em frios olhar.
Fechar os olhos,
Aos fantasmas desse sonho,
E pensar noutra poesia
‘Na primavera a gorjear,
No calmo céu, no verde mar,
Entre espanto e alegria atentar.
E sobre velhos e ternos pesares
Reviver velhas lágrimas,
Que chorei em vez de amar.
Em vão!! jaz extinta a primavera!
Sobre ela a sorrir! A sonhar!
E a poesia enfim acabada,
Palpita uma estrofe
De um cálido fulgor, iluminada.