SURREAL:
Quando se olha para o sol
A sombra fica para trás.
A doença física...
Pode ser a cura da alma.
Nessa indolente noite,
Eu vi a cara da “morte”,
Não era fidalga, robusta, ou forte(...)
Pedia, e se mal dizia,
Enlameada e fria,
Em ruas que não saia.
Nos templos que se faz jazigo.
Fumava, cheirava e jazia.
Aos escombros dos templos
Em noites de homilias.
Meu corpo que em dores ardia,
Lançava-me à toda sorte
De temores!
Mas, minha alma rebuscada
Em flores,
Nascia para um novo universo
De valores!
Aplacando o sol,
Acalmando minhas cores...