SURREAL:

Quando se olha para o sol

A sombra fica para trás.

A doença física...

Pode ser a cura da alma.

Nessa indolente noite,

Eu vi a cara da “morte”,

Não era fidalga, robusta, ou forte(...)

Pedia, e se mal dizia,

Enlameada e fria,

Em ruas que não saia.

Nos templos que se faz jazigo.

Fumava, cheirava e jazia.

Aos escombros dos templos

Em noites de homilias.

Meu corpo que em dores ardia,

Lançava-me à toda sorte

De temores!

Mas, minha alma rebuscada

Em flores,

Nascia para um novo universo

De valores!

Aplacando o sol,

Acalmando minhas cores...

Nicola Vital
Enviado por Nicola Vital em 02/10/2015
Código do texto: T5402380
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