Odre de Vinho
Odre de Vinho
Gritos de agonia noite a fora
Vielas escuras com cheiro podre
Percorre a escuridão com seu odre
Sua ambição? O aqui e agora!
Verte goles dolorosos garganta abaixo
Sua mente vaga sem direção
Aqueles olhos iluminam a escuridão
Ébrio cambaleia cabisbaixo
Deixa para trás um rastro odioso
Olhos inquisidores seguem amedrontados
Cada gole um segredo revelado
Tentando fugir do círculo vicioso
Na súplica, tentativa de sua mente
Adornada pelas mortes então gravadas
Vive sonambúlico essa vida depravada
E só sorvendo vinho é contente
Eduardo Benetti