Revoada
 
Uma paleta de cores,
por trás de palavras agrupadas,
transmuta dores nos poemas em revoada.
 
O poeta,
com seu coração terno,
desenha o etéreo quadro do eterno.
 
Se fiel o sentimento,
as folhas brancas de papel
revoam gaivotas no firmamento,
que voltam pintadas de azul e de sol.
 
Como avermelhado arrebol
quando o dia se vai de partida,
a poesia tem o condão de colorir a vida.
 
E mesmo na noite escura,
o poema reflete o brilho da lua
para enternecer a alma que se desnuda.
 
Fábio Amaro
Enviado por Fábio Amaro em 29/09/2015
Código do texto: T5397979
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