Entre máscaras e fantasias (EC)
 






Poetrix
 
Com ou sem?
 
Sem tanta graça
O que é o amor?

Sem fantasias e poesias?
 
 


                        

                   

                         

 
Acabou-se...
Era uma vez um sonho desfeito ao cair da máscara, ruindo castelos, findando a fantasia.
 
 




 
                    


 
Quase nus
         Eram assim. Avassaladores em tudo. No encontro as escuras, despiam-se despudoramente, jamais das próprias máscaras.
 





 
 
 


 
Driblando a tristeza

Dizem que só sei
sorrir,
Engano, mera tolice.
Sou tão somente um expert

Em da tristeza fugir...
 
 
Tenho apenas sutileza,
Torço os lábios, me defendo,

Rindo, fazendo pirraça.
Sigo festa oferecendo!
 
 
Mas lá no peito escondido,
Bem no fundo agasalhado,
Mora um chorar soluçado,
Desilusão,
amor perdido.
 
 
Se em meus olhos bem olhar
Verás um brilho ofuscado
Pela lágrima embaçado,

um rir querendo chorar.
 
 
 
Sou fonte de fantasias
Enfeito, ao mundo dou cor.

Trago sonhos, alegria.
Um breve esquecer da dor.
 
 
Roto,
pobre ou vagabundo.
A quem tem pouco a esperar
Espalho a fé não tardia
 Cotidiano a suavizar!
 
 
Guardo em mim a sete chaves
O prosseguir da missão
De guardar o que entristece

Mascarado da ilusão...
 
 
Pintar a face,
sorrir,
 Fado mais leve tornar
No final, missão cumprida.
Orgulho desse abnegar!
 
 
 
E sempre seguir adiante
Um so_(r) riso, simplesmente
Driblar, contornar constante.
 
 Na contramão da vida!
 

 
 
 
*****

Este texto faz parte do Exercício Criativo - Máscaras e Fantasias
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Roseane Namastê
Enviado por Roseane Namastê em 28/09/2015
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