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Dor
 
Doem-me os nós dos dedos
De esmurrar um presente
Sempre igual ao passado.
 
Embacia-se-me o olhar
Por ver tanta injustiça
Sempre em prol de um Portugal melhor
Mas que nunca chega.
 
Cresce-me a raiva no peito
Por ver desdobrar-se este meu país
Em versões sempre iguais
E não ver vontade de mudar os artesãos
Responsáveis por tais manobras.
 
                     
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In ”Muita Poesia e Pouca Prosa

 
Lucibei
Enviado por Lucibei em 27/09/2015
Reeditado em 10/01/2018
Código do texto: T5395924
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