No jogo.
No jogo.
Sou eu contradição ao meu próprio ser contraditório.
Sempre querem me despir os sonhos até tentam.
Sempre tentam me tirar da vida a razão pela qual a vivo.
Sempre querem se declararem vencedores do jogo
Sempre tentam tomar-me as letras que os alimentam...
Mas sou eu contradição ao meu próprio ser contraditório.
Resistente a teima que me forja o corpo e me fez persistente eu.
Ainda visto-me de fantasias e sonhos vivos de ser eu.
Não os declaro game over, pois ainda resistente o jogo
apenas se iniciou meu caro, não se pode tirar das letras o verbo.
Sou eu contradição do meu próprio ser contraditório
forjado no ferro aquecido nas chamas do sol.
alimentado na terra e no frescor do ar tornei-me forte.
banhado nas águas da vida me trouxe a sutileza
ser uma teima viva persistindo pela vida unindo as letras
o verbo ser eu, meu contraditório ser.
O jogo começou meu caro e não sou a letra construo o verbo.
Mauricio Cláudio
artc.