No jogo.

No jogo.

Sou eu contradição ao meu próprio ser contraditório.

Sempre querem me despir os sonhos até tentam.

Sempre tentam me tirar da vida a razão pela qual a vivo.

Sempre querem se declararem vencedores do jogo

Sempre tentam tomar-me as letras que os alimentam...

Mas sou eu contradição ao meu próprio ser contraditório.

Resistente a teima que me forja o corpo e me fez persistente eu.

Ainda visto-me de fantasias e sonhos vivos de ser eu.

Não os declaro game over, pois ainda resistente o jogo

apenas se iniciou meu caro, não se pode tirar das letras o verbo.

Sou eu contradição do meu próprio ser contraditório

forjado no ferro aquecido nas chamas do sol.

alimentado na terra e no frescor do ar tornei-me forte.

banhado nas águas da vida me trouxe a sutileza

ser uma teima viva persistindo pela vida unindo as letras

o verbo ser eu, meu contraditório ser.

O jogo começou meu caro e não sou a letra construo o verbo.

Mauricio Cláudio

artc.

MAURICIO C Ferreira
Enviado por MAURICIO C Ferreira em 26/09/2015
Código do texto: T5395247
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