PIERRÔ

Pierrô.

Sou poeta coração livre de meu próprio ser eu poeta do meu ser.

Escrevo em minha pele a dor que me toma o ser encharcado da paixão que é tua única escrita viva razão de ser.

Ah meu poeta querido, não me tornei um fingidor, mas somos sim culpados pela dor que deveras nos torna poetas de nosso próprio ser completamente.

Dor, paixão, razão vermelho coração que te torna o arauto das palavras dos amantes que te pedem a ouvir-te,

Poeta por que não compreende a ti mesmo.

Ja que conhece a razão de seu próprio versejar a alma livre de um coração domado pelo seu ser poeta.

Ah meu poeta querido por onde andas teus versos se no ser vivo já não reconhece o brilho de um sol.

Tornou-se sombra de sua própria luz.

Toma-te de volta o que pertence a ti, teu papel e sua pena rabisca nas entrelinhas de sua pele todo seu ser.

Mais uma vez renascido da tirania que lhe tentaram impor, pois és tu o criador de sua própria dor poeta louco por linhas e letras a quem deveras ama? Se é tua a poesia de ser.

Mauricio claudio

artc.

MAURICIO C Ferreira
Enviado por MAURICIO C Ferreira em 26/09/2015
Código do texto: T5395245
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.