É uma droga

Eu gosto da dor fria que fadiga e alucina meu corpo ardente

Que arrebata os anseios da fissura que extasia minhas faltas

É uma viagem alucinante que dosa irresponsável o prazer que me sequestra

Parece um castigo que peço por razão da lucidez

No mau trato, peço tanto quanto o trato que me maltrata

Eu sinto, sinto-me bem em pleno turbilhão de sensações

Que desarranja majestoso, mas ordenada, as minhas emoções

Negligencio com prazer todo o desejo na forma natural

Enquanto carrancudo para a busca mecânica

O prazer que me agracia plenamente

Não vem de um simples tórpido que anima a mente

O prazer decorrente que me alucina a vida

Vem de uma simples corrida

valdir meira
Enviado por valdir meira em 26/09/2015
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