A SAGA DE UM PEREGRINO.

Ainda irei sorrir de alegria,

Quando tudo isto eu cruzar,

O sono perdido, o choro contido,

E quando as lagrimas enxugar,

Serei lembrado como nunca,

Pois das lutas serei uma sombra,

Para os que não sabem lutar...

Usei como arma a esperança,

Usei como bala a balança,

Que como justo estarei a pesar,

Não quero nada o que é teu,

O que busco é o que é meu,

Para não ter contas a pagar....

Saberei perdoar quem me acusa,

Saberei ter amor a quem recusa,

O seu perdão me doar,

Pois se errei foi sem querer,

Errei querendo acertar,

Se a vida assim nos ensina,

Porque não vou lhe perdoar?

O perdão é a maior demonstração,

De quem tem amor no coração,

Pois tem em algo a acreditar,

Que sem amor, eu nada sou,

Que sem amor, pra onde vou?

Se não tiver ninguem pra me amparar.

Vamos unir os corações,

Vamos rezar a mesma oração,

Pra no altíssimo se ancorar,

O homem sem fé não é nada,

É como um degrau sem escada,

Sem um destino onde chegar...

Venha me dar sua mão,

Lembrando que és meu irmão,

E que nada temos a temer,

Sozinho me torno um mudo,

Nos dois cruzaremos o mundo,

Fazendo o amor nesta terra florescer...

ANSELMO FERNANDES
Enviado por ANSELMO FERNANDES em 26/09/2015
Código do texto: T5395172
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