A SAGA DE UM PEREGRINO.
Ainda irei sorrir de alegria,
Quando tudo isto eu cruzar,
O sono perdido, o choro contido,
E quando as lagrimas enxugar,
Serei lembrado como nunca,
Pois das lutas serei uma sombra,
Para os que não sabem lutar...
Usei como arma a esperança,
Usei como bala a balança,
Que como justo estarei a pesar,
Não quero nada o que é teu,
O que busco é o que é meu,
Para não ter contas a pagar....
Saberei perdoar quem me acusa,
Saberei ter amor a quem recusa,
O seu perdão me doar,
Pois se errei foi sem querer,
Errei querendo acertar,
Se a vida assim nos ensina,
Porque não vou lhe perdoar?
O perdão é a maior demonstração,
De quem tem amor no coração,
Pois tem em algo a acreditar,
Que sem amor, eu nada sou,
Que sem amor, pra onde vou?
Se não tiver ninguem pra me amparar.
Vamos unir os corações,
Vamos rezar a mesma oração,
Pra no altíssimo se ancorar,
O homem sem fé não é nada,
É como um degrau sem escada,
Sem um destino onde chegar...
Venha me dar sua mão,
Lembrando que és meu irmão,
E que nada temos a temer,
Sozinho me torno um mudo,
Nos dois cruzaremos o mundo,
Fazendo o amor nesta terra florescer...