TERNURA
O amor é como as raízes do bambu
Profundo com seu poder imanente
Suporta com humildade o vendaval
Com paciência cresce verticalmente
Sua energia é de uma essência divinal.
O amor está em nossa semeadura
Se soubermos escolher boas sementes
Para que no momento da colheita
Possamos colher bons frutos somente
Usando as benditas mãos com bravura.
O amor é o clarim para despertarmos
Deixemos a nossa candeia clarear
A escuridão dos que vivem na noite
Com ternura vamos amenizar
A solidão que vem com seus açoites.
Neneca Barbosa
João Pessoa, 24/09/2015