A ESGRIMA DO VERSO

A ESGRIMA DO VERSO

Primavera

prima minha

que não era

vive prima dona

estéril

no arco arcado de cores

quanto mistério

meu sobrenome inaugura

na lonjura do tempo

estéreo

grita nas lacunas

prima venha

diabruras do velho império

quer o misero rescaldo

sério

na primeira forma

do desembarque da flor

diante da dor

que abriu eternas

prima verás

que a rima acima

te diz algo de cisma

andante e cativa

dos passos bravos

que acordaram escravos

que a corda era

um ensaio

uma descoberta

o “apoio das horas incertas”

que davam conta

me tomou... maldita

prima velha desdentada

desde quando comia

desde quando bebia

deste meu fruto

que agora o luto

incomoda na entrada?

THE FENCING OF VERSE

spring

cousin of mine

which was not

lives prima dona

sterile

the arched bow colors

as mystery

my name opens

the time remoteness

stereo

screams the gaps

material come

mischief of the old empire

or the wretched aftermath

Really

in the first form

Flower landing

before the pain

which opened eternal

material shall see

the rhyme above

tells you something schism

walking and captive

the brave steps

agreed that slaves

the rope was

an essay

a discovery

the "support of the uncertain hours"

They are yielding account

He took me ... damn

press toothless old woman

since when eating

since when drinking

this my fruit

now mourning

bother at the entrance?