LILITH E OS PORMENORES INFANTES
LILITH E OS PORMENORES INFANTES
Tragam-me os coiotes bravos
os oitavos de toda modéstia
que andam de botas lustradas
espadas valentes
espadas sempre afiadas
que não entendem o perdão
dos dias de verão
das mazelas fêmeas
donzelas e todas elas
nunca saberão o frio
que sobe calor nos lábios
o mesmo sábio contou
velhas histórias
velhas glórias que passou
entregou seu comum
pra todos poderem rir
somos parecidos
tragam-me os encolhidos
que são pobres
por andar sempre unidos
lá em cima
na superfície do imenso
descobrem o vazio
que quer ao ouvido das eras
do moderno
ao inferno do escuro
ser preenchidos
acabados de uma vez
tragam-me estes culpados
amados pelas lápides
do passado
pelas lápides do passado
amadas feitas
perfeitas obras de mármore
nas joias do puro
um deles entre eles
diz eu juro
pela mãe das boas vindas
sou eterno
tragam-me estes encolhidos
rasteiros
estes vômitos engolidos
apreciados
como boa comida necessária
esta indumentária
que imita a arte
faz de marte o grande futuro
tragam-me quem flutua
e deveria ver
a infância brincar
de serem eles
quando eles forem maduros
estes hilários que brincam
de ser futuro
veem o estranho aroma
de uma sombra deitando
o dia havia passado adiante!