A CÁTEDRA DO MERIDIANO - O LANGOR DO LIVRE
O LANGOR DO LIVRE
Estes uniformes “patentes”
não devem lembrar
seus atributos
o novo macho embonecado
de estrelas deve
então somente sonhar
pisar em terra firme
firmeza leve
o brilho nos pés
em couro refinado
de algum couro
que era o douro-sombreado
de pele viva
agora viva sobre os pés
cheirando a perfume caro
que tropeça no caro
tão fácil de si achar
caminhando
na mira de uma arma
“porque a calma
que parece calma
tem alma decidida
do que a caça
troféu de trapaça
do orgulho de raça
que anda em pé
e disfarça
sua desgraça”
vai saber que por fé
terá um fim tão trágico
do que o mágico
orgasmo de pegar
a presa
que indefesa
mesmo na certeza
sempre será caça
teus tecidos
são entidades mortas
teus brincos de pérola
sinos na porta
os vulgos dormem
de olhos acesos nas cadeiras
a frente
as cadeiras torneadas
rústicas
o bafo esplendor
das vozes rústicas
querem sorve-la de
uma só vez
tomará o credo mortal
sentirá o gosto do pecado
ele abusa do grande
sentinela das portas
do inferno
entrarás no limbo
mascando veneno
poderá nunca acordar
“de tarde veio um menino
seria menina
no desejo dela
trouxe outra erupção
nervosa
ela agora nunca mais
acorda”...
LANGUOR FREE
These uniforms "patents"
should not remember
its attributes
the male dolled up
stars should
then only dream
stepping on land
slight firmness
brightness feet
in refined leather
some leather
it was the Douro-shaded
A living skin
Now living on the feet
smelling of expensive perfume
tripping expensive
so easy to find itself
walking
at gunpoint
"Because calm
which seems calm
has decided soul
than hunting
cheating trophy
Race pride
walking on foot
and disguises
his disgrace "
will know that by faith
will end so tragic
than magic
orgasm catch
the prey
that helpless
even the certainty
always will be hunting
your tissues
are killed entities
your pearl earrings
bells on the door
the vulgos sleep
eyes lit on chairs
forward
the shapely chairs
rustic
the splendor breath
the rustic voices
They want to sip it from
once
take the mortal creed
feel the taste of sin
he abuses the great
Sentinel doors
from hell
go in in limbo
chewing poison
You may never wake up
"Afternoon came a boy
would be girl
in her desire
brought another rash
nervous
she now never
wake up "...