SOBRE
SOBRE
“Saboreiam os ricos
a fome de lampejo
no anseio dos pobres”
brindava outro
ao carneiro embebido
de balsamo
ele mesmo havia consumido
traído seu algoz por ela
quem era ela
“perguntava o homem de vidro”
ela conhecia o sintoma
ela vivia o coma
das profundezas
de um pequeno lugar
tão grande ficava
engolido nas falas
canto de gárgulas
línguas que escorriam
palavras
sombras diabólicas
eram fantasias espasmos
no que foi dissolvido
no encanto da fada
que comia demônios
eram crianças
vivendo sonhos
estavam nus
queria a chuva que caia
beber abraçados
diante do crepúsculo
nuviado
o derrepente
findava a voz da vítima
a íntima austera
desaparecia
oculta na fêmea
dançando sobre o tapete
da sala
onde a mesa e o pormenores
junto as dores
da “corcova que carrega séculos”
despedaçada
dependurada
no espaldar da cadeira
benzia o chão das agonias
ferviam estrias pequenas
se abrindo
rachaduras na madeira
cinzenta
“o homem de vidro queimava”
a grande fugitiva
estava sutil na viagem
da psicodelia
tudo era incolor
bebendo aventuras
nas alturas
tudo ainda era incolor
o que o os olhos
visitavam selvagens
tinha blindagens de cor
qual cor animava
a dor que perdida
sofria por nascer de novo
“ rezava o homem de vidro”
os férteis do nada
gozavam tranquilos
no caos lamacento
o instante minuto de luz
escorria no tempero sujo
o fascinante abria
sua doce superfície
eles queriam criar asas
a casa parecia um pecado
cometido
algo era detido
na vontade de ir ter com ela
precisamos da sede
que dorme com ela
ela está sobre a mesa
tendo orgasmos
o sacro elemento sobre o corpo
brilhava
ela flutuava diante
do obscuro
que inaugura máscaras
caminhando perplexos
como egos dominantes
agora diante do um muro
permitido...
...tudo será divertido
memória de interdito
comemora o despejo
das criaturas dominadas
“o homem de vidro governa”
o absurdo é o trêmulo
valente que invade
o covarde criou certezas
flácidas
a mágica tem apenas
um ponto cego
desfaz o conhecido
cria o brinquedo
que cria o enredo
preferido
eles haviam desfilado
sobre os cadernos
escritos
“sereno homem de vidro”
ela está pálida dormente
tintas correntes deslizam
frequentes
na pele sem capsula
“o trevo de sorte
do homem que desafiou
a morte”
brindava sangue
sobre o peito dela
quem era ela?
ABOUT
"Savoring the rich
hunger flash
the longing of the poor "
toasted another
the ram soaked
balm
he had consumed
betrayed his tormentor for her
who she was
"I asked the glass man"
she knew the symptom
she lived coma
from the depths
a small place
so great was
swallowed the speeches
corner gargoyles
languages ​​that streamed
words
evil shadow
were fantasies spasms
which was dissolved in
the charm of fairy
I ate demons
were children
living dreams
naked
I wanted the rain to fall
drinking embraced
before dusk
nuviado
the suddenly
He was ending the voice of the victim
the intimate austere
disappeared
hidden in female
dancing on the carpet
the room
where the table and the details
with pain
the "hump bearing age"
Smashed
hanging
in the back of the chair
BENZIA the floor of the agonies
boiled small streaks
opening
cracks in wood
gray
"Glass man burned"
the great runaway
It was subtle on the trip
of psychedelia
everything was colorless
Drinking adventures
on the heights
everything was still colorless
what the eyes
visiting Wild
I had color screens
what color animated
the pain lost
suffered by being born again
"I prayed the glass man"
the fertile nothing
enjoyed quiet
the muddy chaos
instant minute light
ran in dirty seasoning
the fascinating open
her sweet surface
they wanted to create wings
the house seemed a sin
committed
something was detained
the desire to go to her
We need Headquarters
sleeping with her
she is on the table
having orgasms
the sacrum element on the body
shone
she floated before
Hazy
Inaugurating masks
walking perplexed
as dominant egos
now in front of a wall
allowed...
... everything will be fun
banned from memory
celebrates the dump
creatures dominated
"The glass man governs"
absurdity is the tremulous
brave invading
the coward created certainties
flaccid
the magic has just
a blind spot
undoes known
creates the toy
that creates the plot
preferred
they had paraded
on notebooks
written
"Serene glass man"
She's pale dormant
inks current slide
Frequently
the skin without capsule
"Clover luck
the man who challenged
death"
toasted blood
on her chest
who was she?