De volta às mãos
   o rubro batom, as unhas perfeitas,
   algumas poucas palavras, gestos de seda
   Já tão perto de voar...
 
   Ela destranca o corpo do cárcere do tempo,
   abre lentamente as janelas
   [ no fundo, sonhadores nunca as fecham ]
   e se permite à prata e a brisa tão delicada
   noivar com o bouquet dos cabelos...
 
   Ahhh... tão suave...
   Tão distante de qualquer tempestade
   Ela brilha para a noite !
 
   Até vir-se no reflexo da vidraça
   segurando uma taça de vinho,
   já quase expulsa do paraíso,
   lambendo a lâmina de uma faca...



 
__________ Às vezes o poema toma forma,   
sorri em cada poro, fala nos olhos,   
abisma !   
Já tão perto de voar...   
 
Mas naquela noite   
a inocência ficara lá fora   
... e ela não teve alma pra buscar.   




 
 






Ouvindo esses monstros maravilhosos





 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 18/09/2015
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