POESIA : O FAZER PLURAL E O SOL DE TODA A LINGUAGEM
Fazer Poesia não
é catar feijâo
há um pode ser ___plural ___ nisso
Fazer Poesia
é assentar Tijolos
transparentes
fixados no
cimento
que brilha sustenta e vive
contraditando a
insignificante
ideia
do só alvo e calvo
inexistente
NADA!...
Numa consecução histórica que fez do homem um feixe
de fenômenos físico-químicos... o século que por equívo-
co confundiu alma com Ciência___ e perdeu-se no fisicis-
mo, a Poesia continua assinalando esse Patamar Maior
dos HUMANOS... Poesia é Arte Falida... não pode ser ven-
dida, não é utilidade de Consumo, não pode ser medida e
industrializada...mas é, será sempre, a única contrapartida
contra o Nada que assoma com não um silêncio, mas uma
incômoda ausência e o que isto propicia de mitos maus, la-
vagens cerebrais, desistência da busca da alma plural e
riquíssima...são os bravos que continuam... à espera de
um instante de retorno maior, onde o humano decida se
construir e recobre a Consciência... esses, os que batem
de chofre no MURO são alguns dos Heróis do Novo Tempo...
que virá, com SOL, estou certo... meu sobre-nome não fos-
se jorge sunny... não virá a Primavera, não... teremos o
justo, ansiado, pranteado, trabalhado e retrabalhado _____
VERÃO!...
MUITOS ABRAÇOS POETAS E LEITORES QUE SÃO TAMBÉM,
COMO RECRIADORES ___BONS E NECESSÁRIOS POETAS!...