OLHOS QUE OBSERVAM
Sinto-me como o olho que tudo vê,
O viajante do tempo
Que observa a história,
E a paisagem de hoje à minha volta.
Ao primeiro olhar
o futuro ainda parece uma incógnita;
Mas olho para o passado
e as peças parecem se encaixar,
Enfim compreendo!
Há um novo olhar,
Ou talvez, um novo entendimento.
Volto a olhar para o futuro
E eis que o vejo... prevejo...
Mas é algo que assusta!
O passado e o presente revelam
Ciclos a se repetir.
Ah, este olho que tudo vê;
O observador oculto
Que busca entender
A essência de cada ser!
Pois bem, já espiei demais,
Melhor fixar os próprios pés,
E passo a passo seguir
Com olhos voltados para o chão.
- Cuidado para não cair!
Segue, anda,
E completa o teu caminhar!
A estrada talvez não seja tão longa...
Esteja atento,
Que a roda está prestes a girar.
Segue e observa o tempo,
E a história do homem a se completar.