DAS ÁGUAS
Das águas, o som,
notas agradáveis.
Vejo flores nas paredes das matas,
rostos a carvão.
Olhos,bocas, figuras trançadas,
Vento forte,barulhento
sons de mil tormentos.
Ideias espalhadas,
palavras retocadas atrás da igreja.
Montanhas, serpentes engolem elefantes,
colinas abrigam olhares.
Das águas, tiro notas de ouvido,
rabisco melodias,
sons de cristais,trovões e raios.
O foguete nas asas da menina,
provou de seus ensaios.
Das águas, flores,vento,
das ideias, montanhas e colinas,
eu rabisco e invento
rabo de foguete é minha sina.
Dalva Molina Mansano