DAS ÁGUAS

Das águas, o som,

notas agradáveis.

Vejo flores nas paredes das matas,

rostos a carvão.

Olhos,bocas, figuras trançadas,

Vento forte,barulhento

sons de mil tormentos.

Ideias espalhadas,

palavras retocadas atrás da igreja.

Montanhas, serpentes engolem elefantes,

colinas abrigam olhares.

Das águas, tiro notas de ouvido,

rabisco melodias,

sons de cristais,trovões e raios.

O foguete nas asas da menina,

provou de seus ensaios.

Das águas, flores,vento,

das ideias, montanhas e colinas,

eu rabisco e invento

rabo de foguete é minha sina.

Dalva Molina Mansano

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 17/09/2015
Reeditado em 06/07/2017
Código do texto: T5384848
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