Aos Esquecidos.

Vaguei pelas vidas vazias,

Como corpo frágil

Provei da morte.

Fiz-me forte quando ressurgia,

Das cinzas de todos os esquecidos.

Fui corpo ferido

Que sentiu dor profunda,

Que de alma imunda,

Purificou-se.

Meu Deus não é mais de barro

Como meus olhos viam.

Agora ele me ouve

E conversa comigo.

Não viverei em pról dos que são lembrados,

Viverei em pról daqueles que não podem ser esquecidos.

Pois almas choram diante de mim

Sua preces.

Para que vivem eternamente

Na memória de seus entes queridos.

Jurei diante de minha própria face,

Não esquecerei de mim

E quem a mim confiou sua lembrança.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 16/09/2015
Código do texto: T5384266
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