RelesGião

Esse “religare”,

Mais que o céu de Iuri Gagarin... Dista.

“Aleluia!”, “Hare, hare!”,

Haja altares... Haja cujo dito que dita, dita...

... Data,

Salassies e Siddhartas... Genéricos.

Falam grego,

Desapego, porque templos homéricos?

Fumaça de ópio,

Domínio próprio... Ofertado a terceiros.

Entrou no páreo,

Outro templário... Cavaleiro

Fanático no fronte,

Rinoceronte... Empunha cruz e espada.

“Sete e um”, sete e duas... Virgens conte.

Bum! Implodiram a ponte... E a escada.

Sem chofer,

Em tua direção.

Sou pró-fé,

Anti-religião.

Esse “religare”,

É coisa do pai do MacGarem... Não faculta

Está sob as profundezas dos mares

Sobre de onde Antares... Do olho nu se oculta.

Sobre dourados riquixás,

Cristos e Oxalas... De meia-tigela.

Thomas Green Morton.

Hospedado no Othon... Sob viadutos mazelas

Doutrinas burocratas,

Ilógicas como ler cartas... Do fim para o início.

Decore Os Lusíadas,

É olimpíada... Glória ao maior sacrifício.

Nem alto da torre nem fundo do poço,

Através de carne e osso... Dá-me Deus o sinal.

Assim o sinto, vejo e ouço,

Seu arcabouço... É meu igual