Beladona

Oh Beladona que belo é o teu nome de flor

És Bela, és dona e dona do meu amor

Estaria louco e despido da razão

Esgotando pouco a pouco, sandices de uma paixão

Letras garranchadas da mente vêm à tona

entrelinhas mal traçadas, delírio nessa poltrona

Desejo você minha amada, minha doce e bela dona

O silêncio em movimento de maneira tão precisa

nuances de comportamento que nem força de camisa

traria discernimento ao senso que me ajuíza

Desejo beber do teu néctar teu amor entorpecente

que ao meu nirvana conecta e que delicadamente

Esta viagem me projeta

Tão longe do meu alcance desse amor se realizar

Loucura e razão basculantes e mente pra lá e pra cá

Ciente que não há chances insisto em te desejar

Paulo Cezar Pereira
Enviado por Paulo Cezar Pereira em 13/09/2015
Reeditado em 21/05/2020
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