Corpo são
Vejo-a no ressono, serena, temperatura etérea,
rainha destinada a meu reino
Ouço-a tamborilar silente, lento refluir de paz,
ondulando odeom, ecoando finitum
Sinto-a ritmar o coração descansado, desaguado, sem dor
Fio, vida pulsante temporando em meu peito
Amanhã partirá, para nunca mais voltar
Parte a procura dos cafajestes, dos enganadores
Abraçarei apenas minha liberdade
Restarão vácuos, esteiras da manhã... rastros para outro seguidor