Corpo são

Vejo-a no ressono, serena, temperatura etérea,

rainha destinada a meu reino

Ouço-a tamborilar silente, lento refluir de paz,

ondulando odeom, ecoando finitum

Sinto-a ritmar o coração descansado, desaguado, sem dor

Fio, vida pulsante temporando em meu peito

Amanhã partirá, para nunca mais voltar

Parte a procura dos cafajestes, dos enganadores

Abraçarei apenas minha liberdade

Restarão vácuos, esteiras da manhã... rastros para outro seguidor

leandro Soriano
Enviado por leandro Soriano em 25/09/2005
Código do texto: T53800