O vale dos prantos esquecidos (The valley of tears forgotten).
Docemente como o orvalho da manhã,
Envolta por cigarras que veneravam
Tua beleza pálida.
O sol não quis despertar hoje,
E mesmo o céu tingiu-se de cinza diante de ti.
Teus olhos se afogaram no seu próprio brilho,
E escureceram,
Algo te roubou de dentro de ti.
Os prantos que caiam do céu,
Acariciavam sua face.
Pensei que tua beleza fosse imortal,
Mas talvez seja,
Somente os Deuses buscaram teu anjo de volta.
A corrente suave do rio dos prantos ocultos,
Lentamente a leva para casa,
Talvez nunca mais veja teu riso,
Nem o calor que irradiava do teu corpo.
Mas fico calmo, porém triste.
Pois sei que não mais voltarás,
Agora tua casa é outra,
E o único alento para meu pobre peito,
Serão de tuas doces lembranças.