NOTURNO
O silêncio martela, a noite me assusta
O trem já chegou é nele que vou
Em trilho qualquer, destino incerto
Lá vai pensamento em sua viagem
Distantes estrelas, pequenos cometas
Num pó cintilante voando no céu
Encontro você ao lado de alguém
Me bate ciúmes, odeio o impostor
Eu quero mudar a cena que vi
Queria encontra-la esperando poesias
Mas a noite me assusta, zomba de mim
E diz que teus olhos me V invisível.