Mundo

Queremos galgar a plataforma,

Sair do poço imundo de nossas incompreensões...

Afastarmo-nos da realidade para poder buscar um pouco de ar...

Queremos um mundo de amor,

Mas o que vemos?

O terror se espalha,

O terror da desconsideração,

Da cegueira encardida,

Da trama urdida...

O terror do descompasso de corações distantes,

O terror do menosprezo, da falta de pudor consigo mesmo...

Ah, mundo, mundo...

O coração do poeta bate solitariamente...