O quarto estado da matéria
E caminhando pelo teto ,
é que vi no chão surgirem as flores.
E os belos lisiantos azuis se enraizavam,
na pele morta dos recém mutilados.
Lá fora, o farol invertido
tocava seu sino melancólico,
enquanto na praia repousava a cabeça,
do antigo colosso de bronze.
A vida nesse estado de coisas,
não tinha muito a oferecer.
Nada além de uma mão estendida sem resposta,
e pernas femininas que volta e meia, passeavam pelo teto.
Só me restava alimentar os pardais da noite...