Descartes!
Tentou impressionar no exagero, dubiedades,
Travou variando por conceitos mal digeridos,
A cara no muro falou tudo, tudo atropelos,
Pelo que sente, pelo que sinto, pelo que fala,
Nas voltas que a mente mente ainda mais,
Imantados pelo ocaso do que acontece, tecidos,
Acontecimentos, descobertas, falhas & fases,
Tira sem pensar, para ficar pedindo desculpas depois,
Finge mais um riso, outra graça, possibilidades,
Enreda-se nas próprias estórias, mal se cabe,
Atos volúveis em volumes dissonantes, estreitos,
Perde-se em direções, sem ter o Sol na cara,
Prefere nadar contra a maré, depois pedir ajuda,
Dos arremedos, fecha os ouvidos, tampa-se vezes,
Quando destampa, é verborragia explícita,
Cara ou coroa, a moeda cai em pé, lascas,
Prega o dedo na parede com o cabo solto,
Martelo no encalhe para sobras & dúvidas,
Esquece o encanto anterior por um brilho passageiro,
Mesmo correndo, vai chegar atrasada na estação,
Que nem tão próxima, mas está andando para trás,
Na curva da impaciência, descarta quem mais ajuda,
Depois, nem adianta ficar reclamando!
Peixão89