Versos mudos...
Silenciadas as palavras,
Hoje, dizem pouco... Ou quase nada...
Gritos sufocados...
Pobres versos!
Gotejam,
Agora dosados,
Feito rio represado...
Assim, como as palavras,
A noite se faz calada,
Observa ao longe,
As águas em que se banhara,
Antes cristalinas,
Agora turvas,
Aprisionadas...