Poema matemático

Cubo de açúcar.

Há formigas negras,

vinte e uma,

lambendo as suas faces brancas.

Sempre uma a mais

que na face anterior.

Lanço um dado

e o meu destino rola junto.

Ali reside o incerto,

o aleatório,

o cálculo das probabilidades.

A chace do sucesso é uma em seis,

falhar é cinco em seis.

Quisera fosse infinito este rolar

implacável...

Marcel Sepúlveda
Enviado por Marcel Sepúlveda em 31/08/2015
Reeditado em 06/09/2015
Código do texto: T5366055
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