Poema matemático
Cubo de açúcar.
Há formigas negras,
vinte e uma,
lambendo as suas faces brancas.
Sempre uma a mais
que na face anterior.
Lanço um dado
e o meu destino rola junto.
Ali reside o incerto,
o aleatório,
o cálculo das probabilidades.
A chace do sucesso é uma em seis,
falhar é cinco em seis.
Quisera fosse infinito este rolar
implacável...