Indignação
A bem do descaso vem a bestialidade,
Como pode ser humano ser assim,
É pura ignorância ou doença,
Expressa sentimento sem vivência.
Sem usar bom senso ou experiência,
Infantil ainda é palavra doce,
Não cabe a esse monte de excremento,
Que deambula falando incoerências.
Gestos grosseiros indiferentes,
E estupidez sem motivos aparentes,
Irracional sem luz e sem reflexo,
Falta deus nos teus encaminhamentos.
Se achas que educa desse jeito,
Martiriza e sufoca assim a tua prole,
Estupidez nos sentimentos mais profundos.
Abre espaços para o mal tomar conta.
Nem jumento assim trata descendência,
Animal sem noção é só instinto,
E trata a ascendente como inimiga,
Parece que parceira e prole nada representa.
Teu melhor alimento é capim,
Capim verde ainda é bem suculento,
Deves comer seco em meio ao cilo,
Não mereces nem um tipo de tratamento.
Injustiça e incoerência até a alma,
De alma obscura e esquiva,
De gênio sem controle intempestivo,
Reclamas e injurias sem razão.
Como gado que bebe a compusgar,
A água que alivia a sede,
Parece pinto que sai de chocadeira,
Sem saber quais as referencias.
Devias usar cabresto em vez de cinto,
Melhor seria que espora em vez de punhos,
Pela dor que transmite ao espírito,
Pelo descaso que tens da tua essência.