Estranho meu

Sou ativista do inativo.

Vibro com meus sonhos não vividos.

Emociono-me com o que não tenho sentido.

Lembro-me de quem nunca foi esquecido.

Sou o belo que não se viu,

Juventude que jamais envelheceu,

Vida de quem nunca viveu.

Morte de quem sequer nasceu.

Não me conheço, sou o estranho meu,

Fé e crença de ateu.

Prazer em não me conhecer.

Prazer em não me rever.

Minha vida nunca me pertenceu.

Dayde W Nikolas
Enviado por Dayde W Nikolas em 30/08/2015
Código do texto: T5364515
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