A Benzedeira
Sediado estava em tua paz,
Veste acetinada em branca harmonia,
Não havia sofismo e não descordava,
Seguro pelo amor que transmitias.
Sem haver polêmicas e nove horas,
E nem incomodo as acepções que surgia,
Estava mesmo como criança,
Que deita a cabeça no colo da mãe e dormia.
E que espera um carinho e um afago,
Mas era tão simples e singelo este teu ato,
O olhar para a vida de forma bela,
Como soluções não fosse de longa espera.
Deitavas aos pés da cama em vigília,
Protegias tua família com afeto,
Reza de mãos postas e circunspecta,
Atingida por deus de tantos objetivos.
Pergunto que promessas fazes,
E quais acordos sustenta tua vida,
Poderia sustentar tantos alentos,
E construir muitas novas vidas.
Mas só orando dissipas as iras,
Também com a mão no coração,
E na cabeça postando tua crença,
Iluminas a face com um sorriso.
Acreditas no poder das mãos,
Em orvalhos, em claridades e escuridão,
Nas águas e matos e folhagens,
Traz o amor de deus ressuscitado no coração.