A Benzedeira

Sediado estava em tua paz,

Veste acetinada em branca harmonia,

Não havia sofismo e não descordava,

Seguro pelo amor que transmitias.

Sem haver polêmicas e nove horas,

E nem incomodo as acepções que surgia,

Estava mesmo como criança,

Que deita a cabeça no colo da mãe e dormia.

E que espera um carinho e um afago,

Mas era tão simples e singelo este teu ato,

O olhar para a vida de forma bela,

Como soluções não fosse de longa espera.

Deitavas aos pés da cama em vigília,

Protegias tua família com afeto,

Reza de mãos postas e circunspecta,

Atingida por deus de tantos objetivos.

Pergunto que promessas fazes,

E quais acordos sustenta tua vida,

Poderia sustentar tantos alentos,

E construir muitas novas vidas.

Mas só orando dissipas as iras,

Também com a mão no coração,

E na cabeça postando tua crença,

Iluminas a face com um sorriso.

Acreditas no poder das mãos,

Em orvalhos, em claridades e escuridão,

Nas águas e matos e folhagens,

Traz o amor de deus ressuscitado no coração.

Teresa Cristina Monteiro
Enviado por Teresa Cristina Monteiro em 30/08/2015
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