Poema sem nome

Esses versinhos surrados, pouco apreciados

São as alegrias dos meus sábados

Essa poesia, de boia-fria, faz bem pra mim

Não gosto de sonetos, são muito frescos

É que querem que a poesia projete aquilo que não é

Querem que poeta minta dizendo aquilo que deveria sentir

E que afirme que tudo é belo e o que não é, é ruim.

Ninguém é dessa maneira, uma estética feita.

Uma rima besta, uma música ruim. Seria um ser eu sem mim.

Um parnasiano cansado, desses que retratam o marasmo.

Desses que não falam, ou demonstram o que pensam

Ou ainda aqueles que não acham nada ruim.

Que coisa chata essa, de falar sem pensar

Engolir, e gostar, de coisas assim.

De ingerir preconceitos vomitar seus preceitos, que ideia ruim.

Ainda que não fosse dessa maneira, um versinho como esse não agrada ninguém.

Não é sobremesa, tão pouco fala da mesa ou daquele vaso, não pinta um retrato

Não tem métrica alguma e é a grande loucura de um poeta ruim.

Deadeye Poem
Enviado por Deadeye Poem em 30/08/2015
Código do texto: T5364141
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