O ALEPH (do Borges)
Não se surpreende o Aleph
naquela penumbra pintada
cheia de tons estranhos.
Seus múltiplos olhares
buscam o inusitado,
o instante do susto.
E quando a Beleza livre surge
aqueles olhos que tudo percebem
se pasmam na fixidez do espanto.